Criado em fevereiro de 2018, por YuriLumin e Bárbara Espíndola, com uma estética afrofuturista, o projeto Barbarize mescla diversas linguagens culturais como música, teatro e dança, com mensagens de resistência, reconhecimento, pertencimento e valorização ao povo preto e periférico.

Em uma abordagem inovadora e até então inédita no Brasil, uma das origens musicais principais está no movimento afrotrap, surgido através da imigração Africana para a Europa e posterior mescla do rap/hip hop europeu com a musicalidade tradicional africana. Outro ponto forte de inspiração está na cultura funk brasileira, sua musicalidade, e toda representação e visibilidade da negritude e da periferia na cena musical nacional.


O álbum visual Barbarize – SobreVivências Periféricas surge para mostrar o poder da periferia com músicas e vídeos dançantes, envolventes e emocionantes. A produção audiovisual é de extrema qualidade, com uma estética trabalhada, fotografia, roteiro, coreografia, figurino e filmagens muito bem produzidos, culminando em uma promessa de grande visibilidade e agregando também o uso da tecnologia em suas produções.
As filmagens foram inteiramente gravadas na Comunidade do Bode, no Bairro do Pina, onde mora grande parte da equipe envolvida. Becos, vielas, palafitas, sede de projetos sociais da comunidade do Bode (Livroteca Brincante do Pina e Coletivo Pão e Tinta) e até mesmo um paraíso escondido no mangue do Pina foram utilizados como locações das filmagens.